28/09/2010

Relógio mostra dados do telefone sem tirá-lo do bolso...

A Sony Ericsson mostrou nesta terça-feira, em Londres, o LiveView, um acessório Bluetooth para smartphones com Android que mostra informações rápidas do telefone sem que você precise removê-lo do bolso, por exemplo.

O Liveview é, na verdade, uma tela de 1,3 polegada com dois botões que pode ser usada como um relógio ou presa por um clipe. O dispositivo se conecta via Bluetooth aos aparelhos com Android da Sony Ericsson (Xperia X10, X10 Mini e X10 Mini Pro) e mostra mensagens de texto, atualizações de redes sociais, controla a reprodução de músicas e mostra quem está ligando, entre outros recursos.

Segundo a fabricante, será possível baixar e instalar novos aplicativos feitos para uso específico no LiveView. O produto chega às lojas no final do ano em "mercados selecionados" e vai funcionar com os smartphones da marca quando eles forem atualizados para a versão 2.1 do Android, o que está previsto ainda para este ano. O preço não foi divulgado.

22/09/2010

A origem da cachaça...

No começo da colonização do Brasil, a partir de 1530, a produção açucareira apareceu como primeiro grande empreendimento de exploração.

Afinal, os portugueses já dominavam o processo de plantio e processamento da cana – já realizado nas ilhas atlânticas – e ainda contavam com as condições climáticas que favoreciam a instalação de grandes unidades produtoras pelas regiões litorâneas no território.

Para que todo esse trabalho fosse realizado, os portugueses acabaram optando pelo uso da mão de obra escrava dos africanos. Entre outras razões, os colonizadores notavam que os escravos africanos eram adaptados ao trabalho compulsório, apresentavam maiores dificuldades para empreender fugas e geravam lucro à Coroa por conta dos impostos cobrados sobre o tráfico negreiro.

No processo de fabricação do açúcar, os escravos realizavam a colheita da cana e, após ser feito o esmagamento dos caules, cozinhavam o caldo em enormes tachos até se transformarem em melado. Nesse processo de cozimento, era fabricado um caldo mais grosso, chamado de cagaça, que era comumente servido junto com as sobras da cana para os animais.

Tal hábito fazia com que a cagaça fermentasse com a ação do tempo e do clima, produzindo um liquido fermentado de alto teor alcoólico. Desse modo, podemos muito bem acreditar que foram os animais de carga e pasto a experimentarem primeiro da nossa cachaça. Certo dia, muito provavelmente, um escravo fez a descoberta experimentando daquele líquido que se acumulava no coxo dos animais.

Outra hipótese conta que, certa vez, os escravos misturaram um melaço velho e fermentado com um melaço fabricado no dia seguinte. Nessa mistura, acabaram fazendo com que o álcool presente no melaço velho evaporasse e formasse gotículas no teto do engenho. Na medida em que o liquido pingava em suas cabeças e iam até a direção da boca, os escravos experimentavam a bebida que teria o nome de “pinga”.

Nessa mesma situação, a cachaça que pingava do teto atingia em cheio os ferimentos que os escravos tinham nas costas, por conta das punições físicas que sofriam. O ardor causado pelo contato dos ferimentos com a cachaça teria dado o nome de “aguardente” para esse mesmo derivado da cana de açúcar. Essa seria a explicação para o descobrimento dessa bebida tipicamente brasileira.

Inicialmente, a pinga aparecia descrita em alguns relatos do século XVI como uma espécie de “vinho de cana” somente consumida pelos escravos e nativos. Entretanto, na medida em que a popularização da bebida se dava, os colonizadores começaram a substituir as caras bebidas importadas da Europa pelo consumo da popular e acessível cachaça. Atualmente, essa bebida destilada é exportada para vários lugares do mundo.

17/09/2010

Tecido em aerosol...

Foi apresentado o tecido que pode ser borrifado na pele ou em outras superfícies para fazer roupas, curativos médicos e até cortinas e estofados. O material, desenvolvido por um acadêmico e estilista espanhol, Manel Torres, em parceria com Paul Luckan, especialista em tecnologia de partículas do Imperial College London, foi batizado de Fabrican Spray-on.

Uma vez aplicado na pele com tecnologia aerosol, ele seca instantaneamente, não forma costuras, pode ser lavado e vestido novamente. O tecido é composto de fibras pequenas, substâncias conhecidas como polímeros - que fazem com que as fibras se unam - e um solvente que permite que ele seja aplicado em forma líquida.

Após a aplicação, que pode ser feita com lata de aerosol ou um spray de alta pressão, o solvente se evapora. A textura pode ser alterada de acordo com o tipo de fibra usada (lã, linho ou acrílico) e dependendo da forma de aplicação.

"Quando comecei este projeto, queria criar um material futurístico, sem costuras, rápido e confortável", disse Torres. "Na minha busca por produzir este tipo de tecido, terminei voltando aos princípios de tecidos mais antigos como o feltro, que também é produzido a partir de fibras e um modo de uni-las sem costurá-las ou tecê-las".

"Como artista, passei meu tempo sonhando com criações únicas, mas como cientista, tenho que me focar em fazer coisas reproduzíveis. Quero mostrar como a ciência e a tecnologia podem ajudar estilistas a criar novos materiais". A moda, no entanto, é apenas um dos usos para a tecnologia.

Torres criou uma empresa, a Fabrican Ltda, com o professor Luckham, para explorar outras aplicações, como bandagens médicas, lenços umedecidos, perfumadores de ar e estofados para móveis e carros. "A aplicação do tecido borrifado na moda é uma excelente forma de anunciar o conceito, mas também queremos trabalhar com novas aplicações nas indústrias médica, de transporte e química".

"Por exemplo, o tecido pode ser produzido e mantido em uma lata de aerosol esterilizada, que poderia ser perfeita para fazer curativos borrifados sem aplicar nenhuma pressão, no caso de queimaduras, ou para aplicar remédios diretamente sobre um ferimento".

11/09/2010

Coisas interessantes...

As formas de ver o mundo são tão variadas quanto a própria natureza. A percepção das cores depende dos tipos de pigmentos na retina, diz Dora Fix Ventura, neurocientista da USP.

Nos seres humanos e nos outros primatas, há três pigmentos o verde, o azul e o vermelho permitindo a visão do vermelho ao violeta. Muitos insetos, aves, répteis e peixes têm um pigmento extra, para a luz ultravioleta, e por isso enxergam coisas para nós invisíveis.

Já mamíferos como gatos e cachorros são daltônicos, porque possuem só dois pigmentos o verde e o azul. Vêem, portanto, menos cores. Esses bichos estão adaptados para a vida noturna, que exige mais atenção às formas do que aos tons.


As moscas domésticas nascem de madrugada e morrem 24 horas depois. Por isso, nunca dormem.

As formigas entram num estado de letargia mas continuam sempre alerta para enfrentar os perigos.

O albatroz passa a maior parte do tempo a voar e dorme em pleno vôo, sustentado pelo vento do mar.

As corujas dormem de dia porque são nictalopes, ou seja, os seus olhos não aguentam a claridade.