Dez dicas para se proteger em redes de compartilhamento de arquivos...

Milhões de pessoas usam diariamente redes peer-to-peer (P2P) para compartilhar arquivos, sejam eles de música, jogos ou software. Essas redes ganharam essa nomenclatura porque seus integrantes, os chamados “peer” (pares) possuem os mesmos privilégios no compartilhamento. É uma rede descentralizada em que cada nó realiza tanto funções de servidor (quando oferece um arquivo para download de outros) quanto de cliente (quando realiza um download de um arquivo disponibilizado por um terceiro).

Em geral, para fazer parte das redes P2P é preciso usar um software específico para conectar seu computador aos de outros que executam a mesma aplicação.

Mas não se deve esquecer de que também nesse ambiente você pode estar correndo riscos. Prova disso é que a Federal Trade Commission (FTC), agência de proteção ao consumidor nos Estados Unidos, faz várias advertências sobre o compartilhamento de arquivos nas redes P2P. Seguem abaixo algumas delas:

1. Instale software de compartilhamento de arquivos com cuidado. As alterações feitas durante a instalação da aplicação P2P podem causar sérios riscos à segurança. Por exemplo, quando você altera as definições da pasta que será compartilhada ou da pasta que será usada para gravar os arquivos vindos da rede, pode permitir, inadvertidamente, o acesso a informações em outras partes do seu disco rígido – como suas declarações de impostos, mensagens de e-mail, fotos ou outros documentos pessoais. Fique atento!

2. Use algum software de segurança e mantenha-o atualizado. Alguns programas P2P podem instalar programas-espiões que monitoram o uso do computador e capturam dados pessoais. Arquivos transferidos pelo software de compartilhamento de arquivos também podem ocultar vírus ou outros conteúdos indesejáveis. Por isso, antes de instalar qualquer ferramenta P2P, certifique-se de ter um antivírus e um antispyware instalados e atualizados. Verifique também se seu sistema operacional está em dia.

3. Certifique-se de que seu firewall está ativo sempre que se conectar às redes P2P. Remova qualquer software que o antivírus identificar como ameaça.

4. Antes de abrir ou executar qualquer arquivo transferido das redes P2P, analise-o usando seu software de segurança para detectar vírus ou outras pragas virtuais.

5. Em alguns casos, fechar a janela do programa P2P não encerra a conexão com as redes, em especial se você tiver uma conexão de banda larga. Isso permite que o compartilhamento de arquivos continue e também eleva os riscos à segurança. Para garantir o encerramento do software de compartilhamento, em vez de apenas clicar em "X" ou "Fechar", verifique no Gerenciador de Tarefas do Windows se a aplicação está ativa e, em caso afirmativo, clique em Finalizar processo.

6. Para complementar a dica anterior, verifique também se o programa P2P não está sendo executado automaticamente sempre que você liga o computador.

7. Use senhas para proteger o firewall e as ferramentas de segurança. Dessa forma, ninguém poderá desabilitá-los ou alterar configurações na sua máquina.

8. Crie contas de usuário separadas, caso mais de uma pessoa use o computador. Além disso, atribua a essas contas direitos limitados de uso, diferentes dos privilégios do administrador do sistema. Isso pode ajudar a evitar a instalação de software não desejado em seu computador e também a impedir o acesso a pastas e subpastas não autorizadas.

9. Faça backup de documentos importantes, se possível em CDs, DVDs ou discos removíveis. Assim você terá acesso a eles caso seu computador apresente problemas.

10. Fale com a sua família sobre o compartilhamento de arquivos. Se você for pai, converse com seus filhos sobre os riscos relacionados ao compartilhamento de arquivos e explique como instalar o software corretamente, se eles forem usar redes P2P.

Empresa lançará maior satélite 4G do mundo ao espaço...

A empresa LightSquared irá lançar um satétile para oferecer sinal 4G a lugares do planeta onde torres de comunicação não conseguiriam chegar. Segundo o site PopSci, trata-se do maior projeto de antena refletora a ser lançada ao espaço com este propósito.

Com o nome de SkyTerra1, o dispositivo está sendo produzido pela Boeing e diminuirá a necessidade de construção de antenas terrestres para a captura do sinal da tecnologia da nova geração, o 4G.

O satélite pesa seis toneladas e será em breve lançado ao espaço. Em 2011, a empresa deve lançar o SkyTerra 2 e, até 2015, a LighSquared prometeu que a tecnologia 4G cobrirá mais de 90% do território norte-americano.

Mistério: tem alguém querendo vender a frota de supercarros do Sultão de Brunei...

Um negociador independente está oferecendo 25 Ferraris, três Lamborghinis, um Cizeta, entre outros supercarros raros. Nenhum deles foi registrado, e contam apenas com a quilometragem de entrega, o que quase certamente significa que eles pertençam ao Sultão do Brunei. Quem está vendendo os carros do Sultão?

De acordo com o vendedor, estes veículos impressionantes foram todos encomendados direto da linha de montagem e entregues ao proprietário que, por algum motivo, nunca os dirigiu. Agora eles estão guardados em uma garagem na Nova Zelândia implorando para serem libertos.

A coleção de 25 Ferraris inclui uma Enzo, uma F50 e uma F40, caso você tenha interesse em comparar a evolução das tops de linha de Maranello. Há também um par de Daytonas, uma 575 Superamerica, uma 512 TR Spyder e duas 355 Challenger, versão de rua e racing spec. Os Lambos incluem um Diablo SE30 e dois Countachs 25th Anniversary Edition. Os Porsches são dois (dos 80 produzidos) 911 Turbo S Leichtbaus, geração 964.

A partir daí as coisas começam a ficar estranhas. Um Italdesign Nazca C2 V12 (quem jogava Need For Speed II se lembra dele) quase novo ao lado de um Cizeta V16? O Sultão de Brunei possuia um Cizeta preto e um azul. O preto já foi vendido e o azul se parece exatamente com o que está sendo oferecido. Existem apenas oito deles, então as chances de este ser o mesmo carro são grandes. O Sultão também era dono de um Italdesign Nazca, um dos três protótipos da série.

Das duas uma: ou alguém está fingindo vender os carros do Sultão, ou está realmente vendendo os carros do Sultão. O Sultão Haji Hassanal Bolkiah é o chefe de um país rico em petróleo, portanto ele provavelmente não precisa vender alguns de seus carros que estão sobrando para levantar uma grana. Então quem precisaria?

Resposta: seu irmão “Príncipe Playboy” Jefri Bolkiahm que recentemente travou batalhas na justiça contra antigos advogados por não pagar seus ordenados, e contra as autoridades de finanças de Brunei por, aparentemente, ter gasto 40 bilhões de dólares em excessos como (nos perdoem por isso) estátuas de si mesmo fazendo sexo.

O Sultão cultiva o hábito de dar a seu irmão alguns de seus carros mais baratos, um ato que parece generoso até você se lembrar que ele possui uma coleção espetacular de automóveis que inclui mais de 500 Mercedes, 360 Ferraris, 180 Bentleys e 160 Porsches, só para citar alguns. O processo em andamento contra Jefri alega que ele possui um “histórico de omissão e desvio de bens”, e um julgamento passado menciona a devolução de “mais de 2000 carros".

Não seria a primeira vez que carros que já pertenceram ao Sultão estariam à venda. Em agosto, uma de suas F50 foi vendida. Então pode ser que Jefri não esteja se livrando dos carros, talvez o Sultão esteja apenas liberando espaço em sua garagem para uma nova frota de Bugattis ou caças supersônicos.

Entramos em contato com o vendedor para perguntar como os carros foram transportados da coleção do Sultão - se é que esses são mesmo seus carros - para a Nova Zelândia. Sabemos que existe um grande mercado cinza (quase negro) de carros de coleção, frequentado por pessoas que, em sua maioria, não gostam de falar sobre seus negócios, então não estamos tão esperançosos por uma resposta.

É possível, claro, que exista no mundo outro colecionador com a mesma seleção de carros raríssimos e nunca guiados,decidido a colocá-los à venda. Se for isso mesmo, queremos conhecer esse cara.

Em tempo, se você tem 470 mil dólares sobrando, o Cizeta é uma pechincha - um desses geralmente custa quase o dobro.

Com cuidados simples, pilhas duram mais...

Dia após dia, o conceito de pilhas recarregáveis ganha adeptos. Entretanto, ainda é grande o número de pessoas que usa pilha e baterias que precisam ser descartadas quando perdem a sua carga. Algumas dicas simples podem ajudar que as pilhas durem mais, e não danifiquem os aparelhos eletroeletrônicos.

Não misture pilhas de diferentes marcas, nem alcalinas com comuns. Pilhas em aparelhos que não são usados tendem a vazar. Retire as pilhas se não for usar o aparelho.

A ideia de que colocar pilhas na geladeira aumenta a carga não tem nenhum fundamento. Acontece o contrário, quando expostas ao frio ou calor o desempenho piora. Na hora de trocar as pilhas do equipamento, substitua todas as pilhas ao mesmo tempo.

Elas devem ser armazenadas em local seco e em temperatura ambiente. Não tente abri-las. E lembre-se que pilhas do lado de crianças é muito perigoso. Compre brinquedos certificados pelo Inmetro.

Descarte corretamente suas pilhas. No lixo comum, elas podem contaminar o solo – o lençol freático, atingindo os rios. Existem postos de coleta em supermercados, correios e empresas nas principais cidades do país.